domingo, 22 de agosto de 2010

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Pensei por muito tempo sobre o que eu deveria fazer com o "desconsertando". 33 posts atrás eu iniciei uma jornada rumo ao que eu achava que sabia fazer - escrever. Sim, achava que sabia, porque depois de tentar colocar à prova o que eu era capaz, na maioria das vezes eu era reprovada por uma única pessoa: eu. Poderia enumerar milhares de motivos para o excesso de autocrítica mas em suma, se você não tiver um pouco de senso sobre o que faz, quem o terá? Mas aí alguém me disse uma vez que "o que não é bom pra você pode ser bom pra outra pessoa" e eu fiquei pensando nisso. De fato, se fosse contar quantos desses posts eu acho realmente bons e quantos as outras pessoas acham bons, veríamos uma clara diferença. Pensei em excluir, em parar, em largar o "vício" que mais em entorpece, mas ao pensar em deixar todas as palavras trancadas dentro de mim minha cabeça lateja em reprovação. É como se eu precisasse expô-las, como se elas necessitassem da luz do dia como qualquer um de nós precisa de ar em nossos pulmões. A ideia de simplesmente parar já é recorrente e toda a vez que ela ressurge eu sou açoitada por frases incongruentes e verbos defectivos. Eu não quero, mas elas precisam sair e já não cabe mais a mim julgá-las como boas ou ruins. Um filho é tão amado quanto possa ser e prometo que nunca mais irei preterí-los. A mim compete a função de dar-lhes à luz, ao mundo a de achar alguma utilidade para elas. E se pelo menos isso fizer a diferença na vida de uma pessoa sequer, já terei minha tarefa tida como paga.

1 ficaram (des) consertados:

Unknown disse...

Ainda beem que essa tal pessoa te aconselhou. haha.. Parabééns, meeu beem! Vcê consegue colocar pra fora muito do que eu queria dizer e, não consigo. =D