sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Das expectativas

0 ficaram (des) consertados

Todo início de ano é a mesma coisa: pegamos a lista do Ano Novo, damos uma olhada, respiramos fundo e pensamos ansiosos por onde começar. Dia 1º de janeiro é sempre um dia vazio. Sempre. Quando voltamos pra casa descalços, com o par de sapatos nas mãos e com o olhar perdido no horizonte é que somos mais vazios. Não há nenhum outro dia no ano que nos dê mais esperança do que o dia 1º. É como sair da prisão com a ficha limpa, sem um passado para se preocupar, apenas com um futuro para preencher. É o melhor dia do ano na minha humilde opinião justamente porque você sente que pode tudo e ainda tem essa força sensacional que te faz acreditar sempre no melhor (seria a fada do Ano Novo? rs). É como ganhar uma nova folha em branco para criar e a arte que você vai colocar nela só depende de você. Pode ser qualquer coisa ou você pode simplesmente amassá-la e jogá-la no lixo, não importa, ninguém pode tirar uma linha sequer da sua história sem a sua permissão. O que vamos criar e o que os outros criarão é a grande surpresa porque nem mesmo a nossa arte pode ser prevista. São inúmeras possíbilidades que podem ser aproveitadas igualmente de inúmeras formas. A "incontabilidade" das possibilidades é que dá o charme ao processo e aumenta a ansiedade. Dia 1º é sempre um dia vazio mas janeiro carrega sempre nossas maiores expectativas. Então nesse caso, que tudo dê certo.