segunda-feira, 9 de julho de 2012

One day

0 ficaram (des) consertados
Um dia você acorda e vê a vida um pouco mais triste, o dia mais cinza, um céu sem cor. E tudo aquilo que você sempre defendeu, parece pequeno e não valer mais do que toda a fortuna de um ilustre mendigo. Você respira, mas ao invés de ar, sente seu peito encher de lamento. É como se num estalo a vida largasse a aquarela e pintasse seus sentimentos de sépia. O grito continua abafado, o abraço, aqui guardado. Não há futuro nesse enredo, somente um fim onde não deveria ter um começo.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Do lado de dentro

0 ficaram (des) consertados
Quando falo de amor, não falo da boca pra fora, falo do coração pra dentro, e de tão dentro parece que nasceu em mim. O amor que só quem ama pode sentir, o sentimento que só quem vive pode experimentar. Porque viver, essa coisa complicada que dá nó em nossas cabeças, é bem fácil quando visto pelos olhos do coração. Porque o sentir é mais do que dizer, fazer ou chorar. É a dor que não se sente, ausente enfim. É o ardor que queima, arde e lampeja, bem assim. É frio, é sol, é poesia. É dizer além disso ou de uma mera poesia. É correr sem asas, voar sem chão, molhar a alma e chorar de emoção, pois nada tenho de tão intenso ao contento do meu coração.