Mês passado eu li em algum lugar (que eu não vou lembrar nunca onde foi)
que a Coca-Cola estava com uma campanha de fim de ano sobre os ursos
polares. Ora, desde que o mundo é mundo e se amarrava cachorro com
lingüiça (na época, com trema), a Coca-Cola usa os ursos polares como
símbolo da sua campanha de fim de ano, mas nesse verão eles resolveram
fazer algo diferente (sic). A marca mudou a cor das suas tradicionais
latinhas, de vermelho para branco, em uma edição limitada em prol da
preservação de um dos seus maiores símbolos. E foi aí que a confusão
começou.
Conceito lindo, campanha perfeita, as latinhas foram pras ruas e pouquíssimo tempo depois foram recolhidas. O motivo: a baixa aceitação do público. As pessoas simplesmente começaram e rejeitar a lata porque ela era muito parecida com a lata de Diet Coke.
Uns acharam que o gosto do refrigerante estava diferente e os mais
extremistas acharam que era um sacrilégio, já que a Coca tradicional
nunca havia sido comercializada fora da sua cor original. Desassociar a
Coca-Cola do vermelho é quase como destruir anos de branding. Será? Não
sou fã do refrigerante, mas admiro a marca, como qualquer publicitário. O
problema da mudança é que seu público nem sempre está pronto para ela. Essa é a prova de que até a maior marca global pode dar um tiro no pé (ou será que as pessoas estão “quadradas” demais?). RIP latinha
branca.
Veja também o vídeo que explica o conceito da campanha.



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