Meu barco afundou. Transbordei lágrimas e me afoguei em desilusões achando que qualquer encosto era tábua de salvação. Não era. E então resolvi me atirar ao mar novamente e nadei de volta para mim. Encontrei uma ilha deserta e me senti bem. Sacudi minha árvore e deixei os frutos podres caírem. Se restar pelo menos um já ficarei feliz. Se não restar pelo menos ainda terei a mim. Na minha ilha fica quem quer e vai quem sabe nadar, mas não esqueça: se estiver se afogando não venha me pedir ajuda, não tenho pena de ninguém. Você não me conhece!
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)


0 ficaram (des) consertados:
Postar um comentário