terça-feira, 12 de outubro de 2010

O salto (pt. 2)

Quis buscar a infinitude dos céus e a plenitude do mar. Saltava rochedos e quebrava grilhões. Tocara a infinitude do ser e todo o esplendor da angústia do sentir. Descobriu na dor o seu maior prazer e no delírio, seu maior alimento. Lutava contra monstros que rangiam dentro da sua cabeça, se guiava pela luz das trevas e pelo som mudo. Calado era e assim estava, já não cabia mais, não se encaixava no existir. Era uma escolha pela vida ou uma opção pela morte.

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